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domingo, 31 de maio de 2015

As Emoções na Visão Mística

Como todos sabemos, as emoções nos são úteis de vários modos. No entanto, houve momentos em que desejamos que tivéssemos sido menos emotivos, devido aos efeitos que se seguiram. O sermos hipersensíveis tem vantagens e desvantagens. Como podemos saber quando é melhor expressarmos uma emoção natural, e quando é melhor que a suprimamos? Além disso, que emoções são automaticamente boas, isto é, benéficas, quase sempre, e quais as que podem redundar em nosso descrédito? Admiramos a pessoa dotada de razoável sensibilidade, que reage compassivamente ao seu ambiente e às circunstâncias. Todavia, a maioria de nós não encara favoravelmente a pessoa que se entrega irracionalmente a explosões emocionais; ou seja, simplesmente, a pessoa que dá rédeas soltas a toda espécie de emoção, sem discernimento. Como as emoções desempenham um papel importante em nossa vida, às vezes mais do que percebemos, cremos que o conteúdo desta terceira parte será útil ao Estudante, como mais uma “técnica prática para a vida diária”.
Nossos estados emocionais são muito comuns. Aliás, o homem foi um ser emocional por muito mais tempo do que tem sido um ser racional, ou reflexivo. Durante milênios e milênios, por incontáveis anos de obscuridade intelectual, o homem foi mais guiado por suas emoções do que por seus processos de pensamento. Mesmo atualmente, muitos homens são seres mais emocionais do que racionais; isto é, são mais influenciados por impactos emocionais do que por estímulos ao seu intelecto. Em outras palavras, somos em maior percentagem seres “afetivos”, do que seres “pensantes”, usando-se aqui a palavra afetivos com referência a emoções.
Talvez possamos abordar melhor este assunto revisando as teorias ou os fatos mais genericamente conhecidos, sobre nossas emoções. Que sentimentos ou sensações são designados como emoções? Os mais comuns são: medo, aversão, raiva, deleite, exultação, afeto, alegria, pesar, regozijo, êxtase, espanto, vergonha, pavor, ternura, amor, ódio, ciúme, ansiedade, apreensão, orgulho, remorso, e exaltação. Algumas dessas palavras referem-se a uma só emoção básica, porém, constituem diferentes graus da mesma. Por exemplo, pavor, ansiedade, apreensão, e medo, são correlatas, assim como regozijo e alegria.
Considerando todas essas emoções em conjunto, foram elas divididas em amplas categorias, segundo seu efeito geral em nós, assim como fortes e fracas, agradáveis e desagradáveis, lentas e súbitas. As emoções que nos são agradáveis — felicidade, regozijo, alegria, etc. — são aquelas que estão em harmonia com o nosso ser. O medo também tem o seu valor. Faz-nos conscientes de uma ameaça, põe-nos em guarda, dá-nos oportunidade de fugir ou nos proteger. Estas sensações estão relacionadas com os instintos e impulsos primários da própria vida.
A palavra emoção vem do latim, emovere, que significa sacudir ou agitar. Entretanto, nem todas as chamadas emoções nos agitam, necessariamente. Algumas têm efeito muito tranqüilizante, calmante, assim como um grande sentimento de paz.
Que provoca essas manifestações emocionais? Causadas por alterações nas condições internas do organismo, elas resultam de estímulos externos ou internos. Esses estímulos atuam direta ou indiretamente sobre o organismo, causando uma reação manifesta. Em conseqiência, o comportamento do indivíduo para com a pessoa ou a coisa que tenha provocado o estímulo é acelerado ou retardado. O indivíduo pode classificar essas sensações como prazer, felicidade, raiva, censura, e assim por diante.
Estímulos externos, vibrações de várias fontes, acarretam impulsos nervosos aferentes (que entram), que são transmitidos ao sistema nervoso central. Os impulsos reagentes seguem então caminhos neurais eferentes (que saem) para diferentes órgãos, glândulas, etc. Produzem alterações motoras, estimulando ou inibindo músculos e glândulas. Alguns desses efeitos são: fluxo de lágrimas, transpiração (suor frio), arrepio, e alteração da corrente sanguínea arterial, tornando a pele pálida ou corada. Pode também ocorrer diminuição ou aumento do pulso.
Considerável pesquisa tem sido desenvolvida para descobrir o efeito, sobre as glândulas, de estímulos causadores de reação emocional. Tem sido observado que a excitação emocional afeta as glândulas supra-renais. Num projeto de pesquisa, atletas (jogadores de futebol que estavam no banco dos reservas) foram examinados após um jogo particularmente emocionante, de que não haviam participado. A análise de seu sangue indicou excessivo teor de açúcar. No dia seguinte, esse excesso desaparecera.
O medo, a ira, e a dor, podem estimular as supra-renais a preparar o organismo para uma situação de emergência, tal como fugir ou lutar. Essas emergências requerem excepcional dispêndio de energia, e resistência. Portanto, as glândulas injetam secreções que proporcionem necessária energia. Muitas de nossas experiências na vida, constituindo parte de nossa existência pessoal, são emocionais. Reagimos a condições capazes de proporcionar felicidade, ou que induzam regozijo, compaixão, curiosidade, etc. Além disso, nosso relacionamento em sociedade depende muito de interpretarmos as reações emocionais dos outros indivíduos com que nos associamos.
Graças a sorriso, lágrimas, tom de voz, gestos, muito podemos dizer quanto a que sensações emocionais está uma pessoa vivendo num dado momento. Somos com freqüência forçados a ajustar nossas próprias reações a suas aparentes emoções. Por exemplo, não raciocinamos sobre a expressão alegre de uma outra pessoa. Antes, a ela reagimos, porque pode induzir semelhante emoção em nós mesmos. Neste sentido, podemos dizer que determinadas emoções, até certo ponto, são contagiosas; isto é, funcionam como estímulo capaz de despertar idênticas emoções em nós mesmos.
Mas, qual é o mecanismo da emoção? Ou seja, como é que os sentimentos ou as sensações das emoções decorrem de algum estímulo externo, por exemplo? A teoria conhecida como Teoria de James-Lange propõe uma explicação. William James e o pesquisador dinamarquês, CarI Georg Lange, chegaram simultaneamente à mesma conclusão, em 1880. Essa teoria pretende demonstrar como a consciência que o homem tem de suas emoções está relacionada com suas alterações orgânicas emocionais.
Disse James: “As alterações orgânicas seguem diretamente a percepção do fato excitante, e nosso sentimento das mesmas alterações, quando elas ocorrem, constitui as emoções.”
Em termos simples, essa teoria nos diz que estímulos percebidos produzem alterações no corpo, e que as sensações que temos dessas alterações constituem aquilo que experimentamos como emoções. Em outras palavras, a alteração orgânica precede a sensação da emoção. Assim, isto significaria que, ao percebermos algum fato excitante, nosso coração poderia começar a bater mais depressa e nossa respiração poderia se tornar mais rápida, antes de sentirmos a emoção de medo, por exemplo.
Costuma-se afirmar que isto parece contradizer a opinião geral e a experiência geral das pessoas. Entretanto, filmes de pessoas reagindo a estímulos excitantes determinaram que se passava apenas meio segundo entre a percepção do evento estimulante e a alteração fisica própria da emoção. Por conseguinte, é possível que a alteração física preceda a sensação, e seja a causa da sensação da emoção.
A Teoria de James-Lange argumenta que os impulsos aferentes, oriundos dos sentidos receptores, como os olhos, os ouvidos, passam para o cérebro. Este, como já foi dito, emite outros impulsos (eferentes) para afetar as glândulas, os nervos motores, etc., e provocar as alterações físicas. W. B. Cannon, famoso pesquisador no campo da Psicologia, refutou a Teoria de James-Lange. Disse ele que os impulsos aferentes oriundos do estímulo original, nos receptores externos (sentidos) são transmitidos ao hipotálamo. (O hipotálamo está localizado no cérebro, na base do tálamo). Do hipotálamo, esses impulsos são retransmitidos para o cérebro (parte súpero-anterior). Mas surge também, no hipotálamo, um padrão coordenador de impulsos. Estes incluem impulsos sensórios para o córtex, onde a experiência emocional é percebida e onde se dá uma excitação dos nervos motores do corpo.
A principal diferença entre estas duas teorias é a seguinte: Cannon sustenta que o hipotálamo controla e pode inibir os impulsos aferentes, com isto controlando, até certo ponto, a intensidade das emoções.
Seríamos realmente seres humanos muito frios, inexpressivos — mais como computadores - se não sentíssemos emoções. Por exemplo, não sentiríamos tristeza nem aflição, mas tampouco sentiríamos felicidade, piedade, com paixão, solidariedade, ou êxtase. Naturalmente, nossas emoções podem se tornar exageradas, como no caso de pessoas emocionalmente perturbadas. Essas pessoas estão incapacitadas de inibir ou controlar as impressões estimulantes, sejam externas, sejam internas.
Se uma pessoa é normal e não apresenta distúrbio mental ou nervoso, pode exercer a vontade de modo a manter suas emoções dentro de limites razoáveis, embora não necessariamente para reprimi-las ou suprimi-las de todo. Os antigos estóicos, da Grécia, consideravam qualquer manifestação emocional uma fraqueza — inclusive a manifestação de compaixão ou misericórdia. Orgulhavam-se de nunca sentir medo ou prazer sensual. Isto, naturalmente, é um exagero, de modo que esse comportamento pode ser tão perigoso para a saúde como as explosões em oci o na is.
Ao usarmos a vontade para controlar emoções, ela deve ser fortalecida, o quanto possível, pelo uso da razão. Por exemplo, consideremos uma pessoa com medo de palco. Sua imaginação da condição com que se defronta torna-se o estímulo excitante interno que produz o medo. Não obstante, a razão deve assistir a vontade na oposição à imagem que a mente estabeleceu. A razão deve dizer a essa pessoa que ela conhece o seu tema, e que seu auditório não é hostil, rnas, neutro, e assim por diante.

Alguns indivíduos, porém, têm maior sensibilidade a estímulos externos do que outros. Assim, algumas pessoas considerarão imediatamente certo incidente uma demonstração de crueldade, e reagirão tornando-se zangadas. Outras talvez não sejam absolutamente afetadas pelo mesmo comportamento, de modo que poderiam ser chamadas, no que concerne a suas reações, rudes e frias. Algumas pessoas são emocionalmente afetadas por certa música, ao passo que outras não são por ela comovidas. Em alto grau, portanto, essa variável reação emocional, no que tange ao seu grau de intensidade, pode ser genética, isto é, hereditária.

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O Misticismo da Cabala

Insistem todos os teurgos do passado que a augusta filosofia que serve de base à teoria
e técnica da magia, sendo tão importante quanto o trabalho prático e uma necessidade radical que deve preceder esse trabalho, constitui um pré-requisito para qualquer discussão adicional.
Na verdade, dificilmente teremos um efetivo entendimento da base racional da magia e
certamente nenhuma compreensão das complexidades que ocorrem no interior e no exterior da constituição do mago se o fundamento filosófico não estiver firmemente assentado em sua mente. Se há perigo na busca da magia, esse perigo só surge quando o operador não dispõe de conhecimento preciso do que está fazendo. É de uma compreensão inteligente do significado dos símbolos do oculto e das realidades que eles, em primeiro lugar, visam a comunicar que a eficácia dos ritos depende muito.
Os símbolos e acessórios da magia nas mãos profanas de alguém não familiarizado com os fundamentos da arte indubitavelmente não produziriam os corretos efeitos taumatúrgicos. Contudo, o mero conhecimento intelectual desses princípios arcanos é de pouca valia se não houver experiência espiritual. Em contrapartida, a investigação mágica do universo e sua conseqüente compreensão espiritual na consciência assumem maior dignidade, e implicação e profundidade mais férteis se apoiadas numa compreensão teórica.
Em sua recente obra, Os mistérios do Egito, Lewis Spencer afirmou que o sistema
filosófico da magia reuniu “e tornou manifestos toda a sabedoria e conhecimento arcano do
mundo antigo, que foram assim cristalizados e sistematizados de tal maneira que tivessem sido eles preservados de uma forma não adulterada, teriam certamente poupado épocas posteriores de muitas catástrofes religiosas e muito falso misticismo. Mas graças à indolência e negligência de seus preservadores e talvez através das cínicas influências que lhes eram impingidas de fora, sua primitiva beleza divina foi gradualmente perdida até, finalmente, restar apenas o esqueleto de seus rituais e cerimônias”.
Foi nas religiões esotéricas ortodoxas que alguns dos vários fragmentos esparsos do
esqueleto mágico foram retidos, em sua maior parte ineficazes e incompreensíveis para a
maioria devido à inescrupulosa adulteração. Mas a essência da magia, sua “primitiva beleza
divina”, foi preservada por mãos altruístas e cuidada zelosamente em mentes sublimes, e se
houver muita aplicação, pode até ser compilada em publicações. Nos trabalhos gnósticos,
inclusive nos escritos neoplatônicos, nas propositais obscuridades dos alquimistas, em meio à literatura procedente dos rosacruzes – em tudo isso temos a possibilidade de encontrar
vestígios luminosos da filosofia e prática dessa magia da luz que, cuidadosamente reunidos
sobre a base sintética suprida pela Árvore da Vida, formam um sistema sublime e funcional que concede a luz da compreensão a todos aqueles que queiram contemplá-la.
Os principais ingredientes do sistema mágico são a Árvore da Vida qabalística, que é a fonte de referência, e a religião hierática da casta sacerdotal do Egito. Existe, devo mencionar – deixando a interpretação a critério do leitor – a lenda segundo a qual a Qabalah foi recebida por Moisés como uma custódia sagrada no Sinai, que ele a entregou a Josué, o qual a entregou, por sua vez, aos juízes, e estes ao sinédrio, até que finalmente os Tanaim e rabinos posteriores se apoderaram dela e a trabalharam. Outras pessoas sustentam com convicção que se essa pessoa chamada Moisés existiu historicamente e se a Qabalah e seus corolários se originaram dele, ele a obteve dos sacerdotes egípcios, em companhia dos quais ele sem dúvida estudou nos templos do Nilo. Poucos países no mundo, exceto a Índia, talvez, podem se gabar de uma crônica de tradição mística e mágica tão eloqüente quanto o Egito, que com justiça recebeu o título de matriz da magia.
Se a Qabalah é ou não realmente oriunda dos egípcios ou qualquer outro povo é um ponto discutível, não havendo, apesar da lenda e da especulação extravagante, nenhuma evidência histórica autêntica nesse sentido. E contudo, a teurgia prática dos egípcios se harmoniza notavelmente bem com as teorias filosóficas da Qabalah, e a experiência de uma multidão de magos tende a nos fazer crer que dificilmente poderia haver uma combinação mais adequada ou mais satisfatória.
Conseqüentemente, apresentaremos aqui uma exposição dos princípios subjacentes do
universo tais como concebidos pelos magos e um estudo daquilo que forma necessariamente a
base de todo o trabalho prático. Essa concepção do universo será resumidamente enunciada nos termos filosóficos da
Qabalah, e entremeada em torno da estrutura central da Árvore da Vida. “Quem penetra no
santuário da cabala é tomado de admiração à vista de um dogma tão lógico, tão simples e ao
mesmo tempo tão absoluto. A união necessária das idéias e dos signos, a consagração das
realidades mais fundamentais pelos caracteres primitivos, a trindade das palavras, letras e
números; uma filosofia singela como o alfabeto, profunda e infinita como o Verbo; teoremas mais completos e luminosos que os de Pitágoras; uma teologia que se condensa contando pelos dedos; um infinito que pode caber na palma da mão de uma criança; dez algarismos e vinte e duas letras, um triângulo, um quadrado e um círculo: aqui está a totalidade dos elementos da cabala. São os princípios básicos do Verbo escrito, reflexo desse Verbo discursante que criou o mundo!” – Assim pensava Lévi, e na verdade é preciso concordar sinceramente com ele, pois o admirável fundamento da Qabalah é uma simples estrutura matemática de símbolos, números e nomes, que emprega dez números e as letras do alfabeto dos anjos, como foi denominado o alfabeto hebraico. A matemática sempre foi considerada uma ciência divina pelos discípulos da filosofia esotérica, particularmente entre os pitagóricos, prefigurando, como o faz por meio do número os processos criativos tanto do universo quanto do desenvolvimento do ser humano. Diversos magos sustentaram que foi pelas idéias expressas no número que a natureza foi concebida no seio do espaço infinito. Dessas idéias universais brotaram os elementos primordiais, os imensos ciclos do tempo, os corpos cósmicos e toda a gama de transformações celestes.
Como os números eram os meios ou os símbolos pelos quais o significado das idéias
universais abstratas podia ser compreendido, ao longo do tempo acabaram sendo substituídos pelas próprias idéias. Os filósofos do número eram ensinados no início de seus estudos a pensar em crescimento e desenvolvimento em termos do número, a considerar as realidades cósmicas em seus estados progressivos como a seqüência da progressão numérica.
Os números se tornaram identificados com esses vários estados. Conseqüentemente, na filosofia mágica aludir ao zero, por exemplo, significa sugerir em primeiro lugar a essência imanifesta do universo antes mesmo do nascimento das palavras, o ilimitado e a imutabilidade do espaço infinito no qual não há nem estrelas nem sóis, nem planetas nem homens. O círculo, um zero (0) na sua forma, era assim considerado como sendo uma representação adequada daquela realidade primordial que proporcionara existência a todas as coisas vivas e seres vivos em toda a vastidão do espaço. O ponto, metafísico e espiritual, que aparece num acordo estrito com a lei cíclica, era representado por um traço ou uma linha estendendo-se do alto à base do círculo, uma figura ereta do um. O próprio número passou então a indicar o processo de germinação dos mundos. Cada número, em virtude do processo evolutivo ao qual originalmente se aplicava, consequentemente significava o próprio processo. Por conseguinte temos a base racional das figuras geométricas, dos selos e dos símbolos empregados nas cerimônias mágicas.
À medida que a filosofia da Qabalah for revelada, o leitor perceberá quais são as implicações fundamentais na raiz dos signos e símbolos usados pela teurgia. E será percebido claramente que não se trata mais de signos arbitrários de conotação dúbia, mas sim de realidades rigorosas investidas de uma augusta verdade. Devo pedir insistentemente ao aprendiz, entretanto, que seja paciente comigo por enquanto neste e nos capítulos subseqüentes, visto que estou lidando com um assunto sumamente complexo e difícil. Não importa quão bem se apresenta uma simplificação para o estudo geral, ela sempre exigirá uma detida atenção e muita aplicação.
Acima de tudo a filosofia da Qabalah é uma filosofia da evolução. O universo, com
todos seus planetas, mundos e seres independentes, foi concebido como a emanação de um
princípio-substância primordial que alguns chamaram de Deus, de Absoluto, de Infinito, de
Todo e assim por diante. Na Qabalah, esse princípio, que é a Realidade Única, é chamado de Ain Soph, o Infinito. O Sepher haZohar, talvez o mais importante dos textos qabalísticos, o concebe imutável, incognoscível para a mente, ilimitado, imanifesto e absoluto. Além de toda compreensão intelectual em Si, visto que jamais poderia ser abarcado por uma mente que é apenas um segmento de Sua toda-inclusividade, afirma-se ser Ele Ain – nada. Visto que ultrapassa efetivamente toda compreensão finita, sendo suas vastidões imutáveis e ilimitadas para a mente humana, cuja especulação mais profunda seria incapaz de aproximar-se do mais vago esboço do que Ele é em Si, forçoso é que permaneça sempre um vazio misterioso – nada, nenhuma coisa. Nesse sentido, a concepção gráfica dos antigos egípcios mostra-se bastante expressiva, bem como pitoresca. O céu, ou espaço anterior a toda manifestação, era concebido como o corpo nu da deusa Nuit, a rainha do espaço infinito, de seus seios brotando o leite das estrelas, as águas primordiais da substância.
Tudo o que pode ser dito de verdadeiro dessa Realidade Absoluta e Suprema é que
ELA É. Isto tem que bastar. Onipresente, eterno e auto-existente – essas são idéias que
transcendem mesmo os mais sublimes vôos da imaginação treinada, abstrações além da
apreensão das mentes mortais. Um dos símbolos dessa potencialidade do Ain durante um
período de repouso é um círculo, significando que tudo tendo sido recolhido à homogeneidade, o movimento retorna perpetuamente para si mesmo, como no glifo a cauda da serpente se recolhe e é tragada pela cabeça. O círculo só é interrompido, por assim dizer, pela lei da periodicidade. Essa lei, que a tudo afeta e que é inerente à própria natureza das coisas, governa o constante fluxo e refluxo, aparecimento e desaparecimento dos mundos. A potencialidade do Ain Soph é apenas refletida mediante a emanação de si mesmo do alento de criatividade, com o começo de um ciclo quando a Vida Una é polarizada no espírito e matéria. A ruptura do círculo de movimento incessante é realizada por uma contração de sua Luz Infinita, por uma colocação de um ponto minúsculo de refulgência cintilante nos confins do espaço. Como foi efetivada essa concentração de luz num centro cósmico, qual sua obscura origem, somos incapazes de dizê-lo. Há explicações confusas quanto à Vontade do Ain Soph ou à lei dos ciclos, mas elas realmente não nos conduzem a uma satisfatória compreensão inteligente.
Num caso, é inteiramente impossível conceber uma condição espiritual tão infinita e tão abstrata como o Ain Soph possuindo uma Vontade que possa ser posta em operação, tanto quanto possuindo uma mente ou um corpo. Segundo a tradição filosófica, Ain Soph não é nem Espírito nem Vontade, mas sim a causa subjacente de ambos; não é força ou matéria, mas aquilo que serve de base a elas, sua causa última. No segundo caso, o postulado da lei cíclica que pretende dar conta do aparecimento do centro de luz trata de algo independente do Ain Soph ou que impõe necessidade sobre ele. Se a lei cíclica é identificada com o Absoluto, o postulado se torna idêntico à Vontade de manifestação. Em qualquer dos casos, desde que concordemos no domínio da teurgia que a razão não pode ser o árbitro final no que diz respeito a isso e questões metafísicas similares, a tradição filosófica será simplesmente aceita como afirmação árida, sem a pretensão de esforçar-se para suprir explicações racionais para um centro cósmico de esplendor surgido no espaço.
Esse centro metafísico cósmico é chamado de Kether, a coroa, e é a primeira manifestação do Desconhecido, uma concentração de sua luz infinita. Kether é, também, num certo sentido desconhecido, o Zohar o chamando de o Oculto. Blavatsky o considera como o
primeiro Logos, imanifesto, pois a partir dele tanto o espírito quanto a raiz da matéria cósmica ainda nascerão. Seu número é um, pois o ponto no círculo alongado e traçado como um traço reto é esse número.
Como a coroa que está acima do sistema de emanação, como o ápice da Árvore da
Vida que tem sua raízes nos céus, descendo em desenvolvimento rumo à terra, Kether é o
sentido mais profundo da egocidade, constituindo o substrato da consciência humana e a raiz última da substância. Esse ponto central, sensível e espiritual, este centro metafísico ou mônada metafísica de consciência, preenche essas duas exigências, existindo como a real individualidade e a divisão última da matéria. Da mônada brota a dualidade, dois princípios distintos de atividade permanentes através de um período inteiro de manifestação, co-existente e co-eterno.
Trata-se da consciência e da base substantiva metafísica sobre a qual a consciência sempre atua, substância da raiz cósmica. Um é chamado de Chocmah – sabedoria, e ao outro atribui- se o título de Binah – compreensão. Com o intuito de tornar coisas abstratas um pouco maiscompreensíveis às mentes que se esforçavam para instruir nessa metafísica, uma das características dos filósofos cabalistas era explicar, na medida do possível, seus complexos e difíceis teoremas em termos de conduta humana, atividade humana e emoção humana. Assim notamos que é dado o título de Pai a Chocmah e de Mãe a Binah.
Todas as Sephiroth, como são chamadas essas emanações, abaixo daquela que é chamada de Coroa, recebem atribuições masculinas e femininas, e a atividade entre Sephiroth masculinas e femininas em reconciliação é um “filho”, por assim dizer; uma Sephirah neutra atuando em equilíbrio.
Assim, a Árvore da Vida, compreendendo essas dez emanações, se desenvolve a partir da mais elevada abstração até o mais concreto material em várias tríades de potências e forças
espirituais. Masculino, feminino e criança; positivo, negativo e sua resultante mescla num
terceiro fator reconciliador.
Esses dois princípios ou Sephiroth, ao serem intitulados o Pai e a Mãe, são também
atribuídos a letras do chamado Tetragrammaton, do qual as quatro letras são YHVH.
Relativamente a essa doutrina do Tetragrammaton, devo lembrar o leitor que as atribuições
desse nome e os modos de emprego exegético são sumamente importantes, e quanto mais clara e precisa for a compreensão desses, mais claro e preciso será o discernimento das fórmulas práticas de magia a serem consideradas posteriormente. O Pai recebe a letra “Y” desse nome e oprimeiro “H” é atribuído à Mãe. Da união de Y e de H flui o resto de todas as coisascriadas. Em outras palavras, da consciência e seu veículo todas as coisas são formadas, e todo ser concebível, deus ou homem, divino ou animal, tem sua base no Y e no H do nome divino. Deve-se mencionar, de passagem, que a postura adotada pelo que é conhecido como Ciência Cristã ao nega a existência da matéria não é ratificado pela filosofia dos teurgos. É verdade que esta última afirma que o mundo físico é uma ilusão, a saber, no sentido de que suas formas externas estão em constante mutação, que se encontra num estado de fluxo perpétuo. Desse ponto de vista, quando observado “de cima”, acredita-se ser o universo uma ilusão. Mas sua existência está fundada numa realidade, a substância-raiz de Binah, distinta e separada do aspecto consciência de Chocmah. Nesse ponto apenas, deixando de lado várias outras brechas para discussão, a magia não tem qualquer interesse pela Ciência Cristã ou algo em comum com ela. Tanto o espírito quanto a matéria são reais, quer dizer, reais durante um período de manifestação; em si mesmos são apenas modos passageiros da atividade, por assim dizer, do Ain Soph.
Expandindo através da totalidade do espaço, usando Binah como um veículo imediato,
as energias de Chocmah dão origem às sete emanações restantes que resultam no aparecimento do mundo físico tangível. Em Chocmah, o plano de mundo ideal ou imaginativo pelo Logos que está em Kether, as idéias sobre as quais o “mundo que virá a ser” se baseará.
No Livro dos Mortos do Antigo Egito, o deus Tahuti ou Thoth*, a divindade atribuída a
Chocmah, visto que as características essenciais de ambos são idênticas, é ali concebido como tendo sido a “língua” do criador Ptah, e ele sempre proclamou a Vontade do grande Deus, falando as palavras que ordenavam a todo ser e toda coisa no céu que adentrasse a existência.
Sir E. A. Wallis Budge, o eminente egiptologista, observa no folheto informativo do Museu
Britânico que trata de O Livro dos Mortos que “Thoth concebeu as leis pelas quais o céu, a
Terra e todos os corpos celestes são mantidos; ele ordenou os cursos do sol, da lua e das
estrelas”. Isso está em harmonia total com a natureza de Chocmah, a ideação ou imaginação
do cosmos, em que todas as coisas foram primeiramente concebidas e então realizadas e
tornadas manifestas em substância.
A Mãe de todas as formas, esta é Binah, a terceira Sephirah. De acordo com o
grande qabalista do século XVI, rabi Moisés Cordovero, esse número é a raiz das coisas.
Substância-raiz cósmica e energia primordial são as expressões usadas por Blavatsky para
designar essa manifestação particular, chamada na Qabalah de Grande Mar.
O formato das letras da palavra hebraica para mar é um glifo eloqüentemente indicativo da elevação e expansão das ondas no seio das águas. Os antigos simbolizaram muito sabiamente com o mar a substância virgem intocada espalhada espaço afora, pois a água é plástica, de forma sempre cambiante, e assume a forma de qualquer recipiente em que é despejada.
O mar é um símbolo sumamente adequado dessa substância plástica a partir da qual todas as formas devem ser compostas e representa uma energia ininterrupta, a despeito de ser passiva. Diz-se que a cor de Binah é o preto, visto que o preto absorve todas as outras cores tal como todas as formas materiais após inumeráveis transformações e mutações retornam à substância-raiz e por ela volta a ser absorvidas. Essas três emanações são únicas de uma maneira especial. A Coroa, com seus dois derivados, o Pai e a Mãe, é concebida como Sephiroth suprema, não tendo relação com as emanações que dela procedem. No diagrama da Árvore da Vida, as supremas são vistas como existindo além do Abismo, aquela grande voragem fixada entre o ideal e o real, separando-as das emanações que são as inferiores, o acima do que está abaixo. Tal como as ondas se alçam e afundam abaixo do nível normal das águas sem produzir qualquer efeito duradouro nas próprias águas, assim é considerada a relação do universo real com as Sephiroth supremas, pois elas repousam num plano completamente afastado de qualquer coisa que possamos compreender intelectualmente. É somente com o aparecimento da quarta emanação que temos algo que é realmente cognoscível pela mente humana.
Por essa razão, há um segundo método de numeração que se soma àquele que já
apresentamos. As Sephiroth supremas são consideradas inteiramente independentes das
inferiores, e enquanto estas são geradas a partir de sua própria essência divina e no seu interior, o ser das supremas não é de maneira nenhuma afetado. Como a luz brilha na escuridão e ilumina sem sofrer diminuição de sua própria existência, do mesmo modo as obras das supremas transbordam de seu ser central sem com isso diminuir em grau algum a realidade de sua fonte. Conseqüentemente, elas existem sozinhas além do Abismo, embora através do espaço seja difundida sua essência, sua numeração se completando em Três.
Começando com as inferiores abaixo do Abismo, o plano da existência finita condicionada, a numeração começa mais uma vez com o número Um. Assim, cada Sephirah, nesse sentido, possui dois números, indicando um distinto desenvolvimento duplo da corrente de vida. Chesed é tanto o número Quatro quanto o número Um, porquanto é a primeira Sephirah no plano da causalidade abaixo do abismo.
Júpiter, como o pai dos deuses, é às vezes atribuído a Kether no alfabeto mágico. Mas também pertence a Chesed de uma outra maneira, visto que Chesed num plano inferior é
o reflexo da Coroa. A numeração direta é conservada para evitar a confusão de duas séries
numéricas, continuando de um a dez sem interrupção. É apenas mencionada porque este fato por si só pode explicar os fragmentos isolados do sistema de numeração pitagórico que,
quando aplicado à Árvore da Vida sem lembrar-se da dupla numeração, pode levar à imensa
confusão.
Da primeira tríade, então, uma segunda tríade de emanações é refletida ou projetada
abaixo do Abismo. Estas, do mesmo modo, são compostas de uma potência masculina e
feminina com uma terceira Sephirah produzida em reconciliação direta de maneira a harmonizar e equilibrar seus poderes. A quarta é chamada tanto de Chesed, que significa graça, quanto Gedulah, que significa grandeza, tendo os antigos filósofos lhe designado a qualidade astrológica denominada Júpiter. Quatro é um número que significa sistema e ordem, qualidades atribuídas pela tradição astrológica ao planeta Júpiter. Segundo certas autoridades, esse é o primeiro número a mostrar a natureza da solidez, e como vimos acima que Chesed é a primeira Sephirah abaixo do Abismo, e é a primeira das Sephiroth “reais”, essas observações são justificadas. A Sephirah masculina Chesed simboliza as potencialidades da natureza objetivizada, e através da confirmação da atribuição astrológica, incluindo a figura mitológica da divindade tutelar com esse nome, os pitagóricos chamavam o Quatro de “o maior prodígio, um deus segundo uma maneira diferente da tríade”. A quinta Sephirah é Geburah, poder, e apesar de ser uma emanação de qualidade feminina, sua natureza se afigura sumamente masculina. Alguns antigos afirmavam que o cinco era um símbolo do poder criativo e que nesse conceito de criatividade e poder se achava o caráter de Geburah. É uma força formativa, como o seu nome Poder e a atribuição planetária a Marte sugeririam, pela qual o plano formulado na imaginação cósmica e projetado como uma imagem na substância-raiz abaixo do Abismo em Chesed é impulsionado celeremente à atividade e manifestação. O cinco é composto de três e dois, o primeiro representando a energia passiva da Mãe e o segundo, a sabedoria do Pai. Não expressa tanto um estado de coisas mas um ato, uma passagem ulterior e uma transição da idealidade para a realidade.
Seis é a Sephirah desenvolvida para proporcionar harmonia e equilíbrio às forças
anteriores, e seu nome é Tiphareth, uma palavra hebraica que significa beleza e harmonia. O número é um símbolo de tudo que é equilibrado, harmonioso e de boa proporção, e como é o dobro de três, reflete novamente as idéias variadas representadas por esse número.
Considerando-se, portanto, que o três representa os reais poderes motivadores da evolução, o Macroprosopus ou o Logos, da mesma maneira em Tiphareth encontramos uma reflexão
devida e uniforme num Logos menor, o Microprosopus. A essa Sephirah os qabalistas
atribuíram o sol, o senhor e centro do Sistema Solar. Ao consultar o diagrama da Árvore da
Vida, o leitor pode perceber que Tiphareth ocupa uma posição destacada no centro da
estrutura da Árvore da Vida como um todo. Os filósofos pitagóricos asseveraram que seis era o símbolo da alma, e mais tarde descobriremos que no ser humano Tiphareth, a harmoniosa emanação do sol é a Sephirah da alma do homem, o centro do sistema microcósmico e a luminosa intermediária entre o Espírito meditativo acima e o corpo com os instintos abaixo.
Os doutores do Zohar da divina filosofia atribuíam a terceira letra “V” do nome divino a
Tiphareth, e visto que a Tiphareth é o filho do Pai e da Mãe Celestiais, é chamada de Filho.
O selo de Salomão, os triângulos entrelaçados, um verdadeiro símbolo de equilíbrio, é o
símbolo apropriado.
Os processos de reflexão continuam, e a segunda tríade composta dos números quatro,
cinco e seis – embora tenham sido eles mesmos projetados pelas Sephiroth supremas –, por
sua vez, gera uma terceira tríade reproduzindo a si mesma num plano ainda mais inferior. A
primeira dessas Sephiroth é masculina – Netzach, que significa triunfo ou vitória. Concebe-se que o sete é um número inteiro que representa uma consumação das coisas, a conclusão de um ciclo e seu retorno para si mesmo. Assim, na sétima Sephirah, começando uma nova tríade e concluindo a segunda série de Sephiroth, são resumidas novamente todas as potências anteriores. Sua natureza é a do amor e da força de atração; o poder de coesão no universo, unindo uma coisa à outra e atuando como a inteligência instintiva entre as criaturas vivas.
O planeta Vênus, emblema do amor e da emoção, é atribuído pelos filósofos da magia a essa Sephirah; da mesma maneira, a cor verde, tradicionalmente pertencente a Afrodite, como as forças pertencentes a essa Sephirah estão peculiarmente ligadas ao cultivo, à colheita e à agricultura. Em oposição a Netzach como segunda Sephirah da terceira tríade está Hod, esplendor ou glória, que é uma qualidade feminina repetindo as características de Chocmah num plano menos exaltado e sublime. Representa essencialmente uma qualidade mercurial das coisas – sempre fluindo, em metamorfose constante e fluxo contínuo, tendo sido denominada, acredito, “mudança na estabilidade”. Com ela, detentora de natureza bastante similar, esta a nona Sephirah, Yesod, o fundamento, que é “estabilidade em mudança”.
Tal como a tremenda velocidade das partículas eletrônicas assegura a estabilidade do átomo, do mesmo modo as formas fugazes e o movimento de Yesod constituem a permanência e a segurança do mundo físico. É a nona Sephirah e por conseguinte o nono dígito, compreendendo em si todos os números precedentes. Comumente chamada de plano astral ou alma do mundo, Yesod é aquele fundamento de sutil substância eletromagnética no qual todas as forças mais elevadas estão focalizadas, constituindo a base ou o modelo final sobre o qual o mundo físico é construído.
Yesod tem natureza lunar, a lua sendo o luminar atribuído visto haver uma curiosa relação entre o satélite morto da Terra e a luz astral. Yesod completa as três tríades, cujo apêndice é
Malkuth, a décima e última Sephirah, que representa em forma concreta, numa completa
cristalização visível e tangível aos sentidos, todas as qualidades dos planos precedentes.
A própria palavra significa reino, o reino do mundo físico e o cenário das atividades e
encarnações das almas exiladas de cima, a morada do Espírito Santo. No Zohar é dada a letra “H” do nome divino a Malkuth, que é chamada de Filha, sendo o reflexo mundano do
primeiro “H”, que é a Mãe. Essa décima Sephirah é chamada alhures de Noiva, de Filha e de Virgem do Mundo.
Reconhecidamente, esse esboço acima oferece somente uma vista resumida e geral do
sistema numérico de evolução e desenvolvimento cósmico que tanto fez jus ao respeito de Lévi e dele teve uma admiração tão grande e extremada. Nesse esboço elementar será possível perceber claramente que os números se vinculam a processos criativos ou evolutivos, e que fundamentalmente compreendida, a natureza do número é o ritmo. Essa última afirmação é importante, já que proporções e atividades harmoniosas realmente conduzem e marcam as primeiras manifestações da Vida Una nos elementos e substâncias diversas presentes em toda parte. Essas diferenciações são corretamente simbolizadas pelo número, que se concebe como sendo glifo precisamente dos processos de revelação. Representam o desenvolvimento de um universo tangível explícito a partir de uma essência intangível implícita; de uma concepção ideal à consumação da forma construída na qual o ideal encontra sua morada terrestre. Assim, para o teurgo, os números simbolizam o próprio ritmo do universo, e com seus signos apropriados eles representam poderes e entidades com os quais o teurgo procura comungar.
Há um outro aspecto da Árvore da Vida que eu gostaria de abordar. Diz respeito ao
que é chamado de Quatro Mundos. Esses mundos são regiões metafísicas tanto de consciência quanto de matéria, pois a teurgia sustenta que cada estado de consciência possui seu próprio veículo, um estágio apropriado de substância. Esses mundos podem ser encarados sob dois pontos distintos de análise, sendo que o primeiro coloca uma Árvore em cada um dos quatro mundos, oferecendo-nos assim quarenta Sephiroth no total. Os quatro mundos são chamados de Mundo Arquetípico, no qual os arquétipos ou emanações primordiais são desenvolvidos sob a forma de uma Árvore da Vida.
Pode-se imaginar também essa Árvore da Vida arquetípica representando uma forma humana que, no Livro dos Esplendores, é chamada de Adam Kadmon, o Homem Celestial, que contém em seu interior todas as almas, espíritos e inteligências em toda parte do cosmos. É a Alma Universal, mãe e progenitora divina de todas as outras. Essa Alma é o Homem Divino sobre o qual Lévi fala e ao qual nos referimos anteriormente; essa Alma de cuja grande vida cada ser individual e consciência independente participam. Os esdobramentos que emergem desse postulado simples e as idéias sugestivas que ele suscita são demasiado numerosos para deles tratarmos nesta oportunidade.
Minha intenção primeira foi apresentar apenas um breve resumo da filosofia mágica kabalística, deixando ao leitor a tarefa de preencher por si mesmo muitas lacunas que foram deixadas em aberto.
A totalidade das Sephiroth em Olam Atsiluth, o mundo arquetípico, ocupa o plano
mais elevado de consciência espiritual, o primeiro surgir de consciência do Ain Soph. À medida que os processos de evolução continuam, Adam Kadmon gradualmente projeta a si mesmo ainda mais na matéria um tanto mais densa, sua unidade sendo aparentemente fragmentada, espelhada em muitas facetas e formando o Mundo Criativo, Olam Briah. Nesse mundo, o plano contido na imaginação criativa do Macroprosopus é ainda mais elaborado, as centelhas ou idéias separadas sendo revestidas daquela condição de substância sutil apropriada àquela esfera. Aqui, também, uma completa Árvore da Vida é desenvolvida através da reflexão.
Do mundo criativo, a Árvore é projetada para um terceiro plano, o Mundo Formativo, Olam

Yetsirah, onde as idéias imaginativas do Logos, as centelhas monádicas espirituais já revestidas na substância mental sutil do mundo criativo se modelam em entidades consistentes definidas, os modelos astrais que dão origem ou servem de fundamentos estáveis ao mundo físico. O mundo físico, Olam Assiah, é o quarto e último plano, e como projeção cristalizada do mundo formativo é a síntese e concreta representação de todos os mundos mais elevados.

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OS SENTIDOS RELACIONADOS COM NOSSA MISSÃO

OS SENTIDOS RELACIONADOS COM NOSSA MISSÃO

Se olharmos para nossa face podemos ver que possuímos “sete” orifícios.
Dois ouvidos, dois olhos, duas narinas e uma boca, cada um relacionada com uma conexão angélica.

Podemos dividir o número “sete” em outros dois números, três e quatro.
Os três representa a Divindade e o quatro a Manifestação.
Através de uma simples pergunta podemos entender qual o tipo de desenvolvimento em que viemos nessa vida.
Olhando seu rosto, qual a parte que mais lhe agrada mais? Seus olhos, seu nariz, sua boca ou suas orelhas?
Se gosta mais dos seus olhos, está propenso ao desenvolvimento da consciência astral.
O nariz as realizações físicas no planeta terra.
A boca a estudar e desenvolver seu corpo astral.
As orelhas os sentidos espirituais e suas realidades.
Cada narina também tem sua representação. A direita o Sol, Michael sendo mais razão e a esquerda a Lua sendo mais emoção.
Por isso alguns rituais e exercícios são feitos com apenas uma das narinas ou alternando ambas.
Com relação aos olhos, o esquerdo é emocional e o direito é mental.
Se olharmos atentamente verá que o nariz representa no homem o falo e os olhos seus testículos.
Na mulher o nariz é seu canal e os olhos seu útero.

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Lúcifer Bem ou Mal

LÚCIFER

Em Romana, a palavra "Lúcifer" era utilizada para designar o planeta Vênus quando este se posicionava de manhã, a oeste do Sol, antecedendo o seu nascimento. Significava, portanto "portador da luz" (do latim lux = luz e ferre = carregar) e também era conhecida como "a Estrela da Manhã".
Na mitologia grega contam a lenda de Prometeu, uma provável versão grega de Lúcifer, um Titã, filho de Jápeto e Clímene, que ficou incumbido da criação dos homens, mas cometeu um pecado que enfureceu Zeus, a divindade suprema do Olimpo.
Roubou uma fagulha do fogo divino para dar vida aos homens. Zeus para castigá-lo enviou uma linda mensageira, Pandora, com uma caixa que, ao ser aberta, espalharia todos os males sobre a terra. Mas Prometeu resistiu aos seus encantos e por isso Zeus o acorrentou a um penhasco e cortou parte de seu tórax expondo seu fígado, o qual era todo o dia devorado por uma águia, mas se reconstituía.
No que se refere ao fígado, diríamos isto se dá porque ao analisarmos a quantidade absoluta de energia das células do fígado verificamos que possuem quantidade semelhante a das células vegetais.
Assim o fígado se regenera por ser da mesma família orgânica, em termos de energia absoluta, que os vegetais. O órgão pode ser considerado, portanto, um ex-vegetal. Os vegetais possuem mais de setecentos milhões de anos e os homens apenas quatro milhões de anos sobre a terra. Nós seres humanos, portanto, somos ex-vegetais, o que concorda e prova plenamente com a Teoria da Evolução de Charles Darwin.
A associação do fígado ao fogo da lenda se dá porque tal órgão, entre suas inúmeras funções, é responsável pela integração entre os vários mecanismos energéticos do organismo. E energia é igual a calor ou fogo, que automaticamente efetua a desintoxicação de toxinas químicas produzidas pelo organismo. Secreção da bile.
Entretanto, Lúcifer parece ter entrado na história da religião quando na Bíblia (Isaías 14:12) aparece a expressão em hebreu "Como caíste
desde o céu, ó estrela da manhã”... Na versão grega do Antigo Testamento, o termo foi traduzido como "Phosphorus" (a palavra grega para "Vênus" ou "a estrela da manhã") e daí finalmente para "Lúcifer" na versão latina. Estudiosos explicam que a parábola do profeta Isaías se referia à arrogância de um rei babilônio que, ousando comparar-se à "Estrela da Manhã", fora derrubado do Céu por Deus.
No século IV, o bispo Lúcifer de Cagliari, da Sardenha, um veemente oponente do Arianismo que pregava a Doutrina de Ário, famoso herético da Alexandria, que pregava ser Cristo uma criatura de natureza intermediária entre a divindade e a humanidade, criou uma seita na qual seus seguidores passaram a ser denominados de "Luciferianos".
Origerres Adamantius (185-254), um importante cristão da Igreja Grega, e Augustine de Canterbury (no século VI), fundador da Igreja Cristã no sul da Inglaterra, interpretaram o uso do termo latino "Lúcifer" como uma referência ao próprio demônio ou Satanás.
A partir de então, o termo generalizou-se de forma negativa. Empenhando todos os esforços para combatê-la, como pode ser observado no famoso diálogo "A Disputa entre os Luciferianos e os Ortodoxos", São Jerônimo(04) foi também um dos responsáveis pela associação de Lúcifer a Satanás.
Todavia, a seita Luciferiana teve sua expansão na Europa entre o século XIII e meados do século XIV.
Em 1223, o inquisidor Conrad de Marburg, notando o crescimento incomum de heréticos na Germânia e na Áustria, em especial, da seita destes "Luciferianos", deu início a uma série de perseguições.
Os heréticos ou hereges eram pessoas que professavam doutrina contrária ao que foi definido pela Igreja como sendo matéria de fé.
Em Bizâncio e em várias partes da Europa, surgiram lendas de que essa facção altamente secreta era dedicada a Lúcifer (05), o anjo infernal, que teria sido expulso do Paraíso por Deus. Esses adoradores do demônio acreditavam que seu mestre era o verdadeiro criador do mundo e que fora deslealmente aprisionado no abismo por seu inimigo, um deus injusto e vingativo, a quem Lúcifer cabia vencer.
As profecias dos Luciferianos pregavam que um dia ele reconquistaria o Paraíso, derrotaria Jeová e daria a vida eterna a todos os seus
seguidores
Como no caso dos cavaleiros templários e das bruxas, suas confissões foram conseguidas pela Inquisição através da tortura. A Igreja os forçava a confessarem que durante o ritual de iniciação dos neófitos, em templos subterrâneos, Lúcifer se mostrava como um homem cuja parte superior do corpo irradiava luz, mas da cintura para baixo era escuro como a noite e que o final do ritual era comemorado com um banquete e concluído com orgias, nas quais eram oferecidas virgens noviças.
Deixando de lado estas terríveis confissões induzidas pelo clero uma coisa é certa: Lúcifer é uma entidade dotada de extrema inteligência e de inegável senso de responsabilidade e justiça, pois a Ele foi dado a administrar o "lado escuro" da natureza humana, ou seja, conviver com o ódio, desequilíbrios emocionais, rancores, vinganças e todo o tipo de emoções e vibrações pesadas que infalivelmente se agregam nas regiões mais densas conhecidas como Zona de Malva.
Entretanto poderíamos dizer que é plenamente lógico e possível à existência deste Ser hierarquicamente situado no oposto negativo, um Qliphah, um Egrégora, um ser perigoso destituído de Luz, que tal como um sifão seria um absorvedor de energia, uma força vampírica.
Afirmamos com plena convicção que Ele nada tem a ver com o mito do Anjo Caído, mas por ter se tornado um ser avivado pelas fontes deletérias do pensamento mais denso e obscuro do ser humano, este se tornou uma entidade poderosa situada no vértice oposto da escala evolutiva.
Se nossos irmãos tiveram a oportunidade de assistir o filme “Gladiador” veriam que em determinado momento do filme o protagonista sofre um profundo ferimento que é curado com larvas de mosca. Isto era uma prática comum na antiguidade porque as larvas se encarregam de comer o tecido morto, evitando assim um agente infeccioso. Isto é um fato, assim como poderíamos dizer que existe seres astrais que convivem, se alimentam e administram todas as mazelas e lixos humanos, pois no fundo, alguém tem que fazê-lo…
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ABRACADABRA e TETRAGRAMMATON

ABRACADABRA e TETRAGRAMMATON

Quando nos defrontamos com esta palavra logo vem a nossa mente "magia"....e não estamos errados....
Apesar de ter sido "muito profanada" ...ela possui em sua essência muita força mágica no sentido de afastar...quebrar... e dissolver energias negativas que não queremos compactuar.....
Foi muito utilizada na iniciação egípcia e agora vamos desvendar um pouco de seus segredos....
Inicialmente vemos a palavra "desdobrada" letra por letra...formando o triângulo que tem por forma a força sutil da natureza ligada ao elemento fogo.......Tejas para os Hindús.......o fogo purificador e transformador....
O desdobramento geométrico gera o arquétipo do número 11......11 é a quantidade de letras que forma a palavra abracadabra....11 fileiras que formam o triângulo da construção da própria palavra..... gerando força e dinamismo......o Arcano 11 do Tarot Maior....o equilíbrio entre espírito ( dama ) e a matéria ( leão ).....a razão e a emoção.....o intelecto e o instinto.......

Percebam que a letra "A" aparece 5 vezes em sua constituição.....A- b - r - A - c - A - d - A - b - r - A ....... fazendo com que a vibração do pentagrama ( assunto que será mais detalhado abaixo ) também esteja presente...... evocando automaticamente as forças espirituais e angélicas presentes neste símbolo.......observem no desenho abaixo a construção do pentagrama com 5 letras A.

UTILIZAÇÃO PRÁTICA
Utilizar o triangulo acima com a palavra abracadabra sempre de forma próxima quando é necessária proteção em qualquer sentido...ou mesmo quando é pressentido que alguma energia negativa esteja se formando e ganhando força...
Pode ser utilizado na carteira....embaixo do teclado do micro...etc....se não aparecer possui mais força de neutralizar energias negativas.......pode ser feito de papel ou qualquer outro material...o importante é a forma triangular e a disposição das palavras como foi demonstrado acima.........
Grandes ocultistas disseram que se utilizado como um pingente de prata próximo ao pescoço... possui até propriedades curativas.....................lembrando sempre...o excesso nunca é uma forma equilibrada de utilização...utilize somente se necessário...



TETRAGRAMMATON


Este símbolo fantástico criado pelo célebre ocultista Eliphas Lévi traz inúmeras vibrações mágicas.... conferindo "a quem decifrá-las" o poder de utilizar e desfrutar de sua força benéfica, construtiva e protetora...
Primeiramente devemos saber que o Pentagrama utiliza a palavra Tetragrammaton pelo fato de estar associado as quatro letras sagradas do alfabeto hebraico - o Yod, o He, o Vau e o He...e estas letras quando associadas aos seus valores numéricos formam os 72 nomes de Deus ( Anjos ) da Cabala........
O Yod valor 10.......o He valor 5....o Vau valor 6....então vamos a soma desdobrando a palavra ou pronúncia sagrada magicamente.......Yod=10.......Yod + He = 10 + 5......Yod + He + Vau = 10 + 5 + 6...e por fim Yod + He + Vau + He = 10 + 5 + 6 + 5.......somemos 10 + 15 + 21 + 26 = 72......os Anjos da Cabala representando os nomes de Deus...
Do grego...Tetra = Quatro......Grama= Palavra....Tom= Som (Mantra )...........possuindo o aproximado significado da pronúncia divina do Nome de Deus através das 4 palavras hebraicas sagradas....
Mas o verdadeiro sentido oculto está em que o Pentagrama simboliza a força dos anjos caídos na matéria do universo manifestado no quatro......os 4 elementos: ar, fogo, água e terra representando os 4 reinos....mineral, vegetal, animal e humano.........ou mesmo os 4 reinos elementais como forças da natureza: gnomos, ondinas, salamandras e silfos...todos comandados pela vontade angélica expressa pelo "cinco"...a representação do anjo ou deva........e todo ser humano tem um anjo interno........esta é a verdadeira magia......despertá-lo...!
Quando observamos o tetragrammaton vemos uma série de símbolos contidos em sua configuração........primeiramente temos que vê-lo como o ser humano......o Adam Heve da Cabala...referência e igualdade ao Adam Kadmon...o Humano Cósmico.....
Observem os olhos na ponta superior da estrela.....o pentagrama virado para cima...a alta magia branca.....quando está invertido como se o ser humano estivesse de ponta cabeça....a magia negra e funesta.........
O setenário evolutivo se encontra presente.....os 7 planetas sagrados representando as 7 cores...as 7 notas.......nas duas pernas ou pés a presença dupla de saturno.....oferecendo estrutura........nos dois braços a dupla presença de marte...a ação e a atitude........na parte central temos a alma com os símbolos do sol e da lua....sol a direita .... a razão......e lua a esquerda..a emoção..............no centro temos o caduceu de mercúrio...símbolo de cura e iluminação......entrelaçados estão vênus e mercúrio simbolizando estas vibrações e a espiritualidade que deve ter estas égides juntas para que o equilíbrio cósmico se manifeste............e por fim....o grande júpiter...como sétimo princípio na fronte do tetragrammaton....
Quatro dizeres hebraicos estão em seu interior....abaixo da sílaba TE está escrito Chavá.....com o tradução de "Eva"....abaixo da sílaba TRA está escrito Adam...com a tradução de "Adão"............abaixo da palavra Chavá próximo ao símbolo do sol temos a palavra Kofer com a tradução de "Expiação"......como vibração do manto da mãe divina que separa como ponto de equilíbrio o Eterno do Homem.......e por fim próximo a Lua temos a palavra Pehad com a tradução de "Temor"......as incertezas e dúvidas que impedem o despertar do Deus interno...
Os números 1, 2 e posteriormente 1, 2 e 3 somados teosoficamente 1+2 mais 1 + 2 + 3 temos 3 + 6....resultando o 9....o número raiz da Cabala......as hierarquias de anjos... Serafins, Querubins, Tronos, Dominações, Potências Virtudes, Principados, Arcanjos e Anjos.........
Finalmente temos os 4 instrumentos mágicos que se correlacionam ao Tarot menor e aos naipes do baralho.....A Taça ao lado da sílaba TRA simbolizando o elemento água e o naipe de copas......O báculo ao lado da sílaba TRAM simbolizando o elemento fogo e o naipe de paus.......A espada abaixo da sílaba MA simbolizando o elemento ar e o naipe de espadas e por fim O disco ou moeda fazendo a parte de O da palavra TON simbolizando o elemento terra e o naipe de ouros......


UTILIZAÇÃO PRÁTICA


O importante do Tetragrammaton é saber que quando está com o círculo representa proteção.....e quando está sem o círculo representa plasmação e criação de energias e consciências........este o motivo de disponibilizá-lo com ambas as formas.....
Quando necessitar de proteção utilize o circular.......muito comum ser vendido como pingente ou símbolo em metal......muito boa funcionalidade......
Sem o círculo possui uma força de atração e potencialização muito grande.......
Pode ser utilizado em qualquer lugar.....o importante é mantê-lo com a ponta única para cima e a dupla para baixo......e quando utilizado em algum plano procure ter a ponta principal ou única voltada para o Norte...
Imprimindo os dois tetragrammaton passados basta norteá-los e colocar em seu centro a foto ou qualquer outro motivo de potencialização ou proteção que queremos energizar......
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O Destino

O Destino

Precisais considerar que os Quatro Senhores do Destino, os Quatro Senhores do vosso destino, estão sempre juntos. Por mais corrompido e pervertido, por mais arruinado e violado que esteja o homem, sempre existe "AMOR" num ser humano dialético, amor, por exemplo, como chamejante desejo de posse, desejo de matéria, ou amor como poderoso orgulho, amor, possivelmente, como ódio ardente.
Sabeis que o Ódio foi uma expressão do Amor?

Esse terrível e execrável Ódio é uma expressão, uma erupção vulcânica da primeira Emanação da Substância Original, Emanação que foi posta fora de sua Ordem. E um amor que já não mais conhece nenhum critério, que já não possui nenhuma sabedoria.
É um desejo poderoso que irrompe como fogo infernal, para consumir e aniquilar.
Quando não sabeis ordenar corretamente a força do Amor, que é a Primeira Emanação de Abraxas, se não podeis harmonizar-vos perfeitamente com ele, então o Jardim dos Deuses se transforma em Selva, num Oceano de Fogo crepitante!
Quão distante os telescópios alcancem, serão vistas flamas flutuantes! E assim permanecerá! Vossa reação espontânea a estas palavras é naturalmente de lamento: Por que malogramos de modo tão desesperado? O que vai ser de nós?
"Nada!" é a resposta, porque o Fogo da Contra Natureza nos consome. Nenhum de nós é bom, todos nós nos desencaminhamos, desde o inicio. Por isso precisamos regressar ao Início, ao Início do Estado Vivente da Alma. Uma vez esse Inicio atingido, estareis em condições de pôr em equilíbrio, em vós mesmos, a Abraxas com os seus Quatro Cavalos Solares, e fazer desse equilíbrio dimanar o Verdadeiro Movimento. Isto significa poder realizar com a plena Força Quádrupla de Amor - Sabedoria - Vontade e Atividade, o único e Verdadeiro Trabalho, Libertador no Jardim dos Deuses.
TFA.'.

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O Templo de Salomão

O Templo de Salomão foi uma revelação divina, mas não um acontecimento histórico único. Ela se renovou ciclicamente e, em consequência, revigorou o mundo. O Templo era uma chave para entenderem as leis do universo: número, medida e harmonia.
Por isso os templários e outros idealistas místicos dedicaram a vida a descobrir os segredos do Templo. Este é como a pedra filosofal, um talismã que transforma metais grosseiros em ouro, traz nova luz ao mundo e restaura sua condição como paraíso terrestre.

Nesse contexto chamo a atenção ao fato de um dos símbolos mais conhecidos da Maçonaria, mas comumente ignorado, ser a Estrela Flamejante ou pentagrama. De acordo com Agripa, as figuras geométricas são tão poderosas quanto os números que representam e o número cinco está associado ao pentagrama.
Um pentagrama, tal qual a virtude do número cinco, tem grande poder sobre os maus espíritos; e em seu traçado, possui cinco ângulos obtusos dentro e cinco agudos fora, com cinco triângulos duplos ladeando-o. O pentângulo interno encerra profundos mistérios, que devem igualmente ser investigados.
E não podemos esquecer que o homem através de seu corpo humano é o pentagrama perfeito e, dentro dele, fluem energias harmonizadas com as forças invisíveis dos planetas e estrelas, sob o comando da divina providência. .'.
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A Árvore de 13 Sephirot

A ÁRVORE DE 13 SEPHIROTH

“22 menos 9 é igual a 13. O 22 e o 13 reduzidos teosoficamente são 4. O 4 representa a manifestação física, a estabilidade objetiva na matéria, o 22 representa o poder de manifestar fisicamente o que está invisível ao plano da matéria, logo, o 13 como oitava superior do 4 e oitava inferior do 22, representa o poder do Criador Silencioso.”
A grande maioria dos estudos sobre Kabbalah trata apenas
da árvore sefirótica das dez esferas, isso se dá na prática por uma questão didática, não esqueçamos que nos planos de existência não corpórea os sistemas educacionais tendem a perfeição.
Da mesma forma como é difícil explicar jardinagem para
quem não tem sensibilidade às plantas, assim também ficaria muito mais difícil disseminar a Kabbalah diretamente pelo sistema de 13 sephiroth.
De forma mais iniciática podemos dizer que árvore de dez sephiroth representa o Ser Humano caído na matéria e a árvore de 13 sephiroth representa o estado do Ser Humano Regenerado.
A Árvore da Regeneração
“Olhe ao seu redor, dá para ouvir ?
Ouça os pensamentos a sua volta, dá para ver ? Realmente só os cegos pelos sentidos e os surdos pelos desejos não percebem que a Humanidade chegou no fundo do poço.”
a) As Formas
Em Kabbalah as formas são receptáculos da Luz. Tudo que existe objetivamente no plano físico é uma forma que tem
existência nesse plano enquanto vibra no seu interior a luz irradiada por seus átomos.
É por isso que se diz que nesse plano só existem trevas, ou
seja, formas, enquanto nos planos acima da matéria só percebe-se a luz, a vibração dos átomos, pois a forma não pode chegar lá.
Mesmo os seres que foram levados em corpo, como dizem a Tradição, não foram levados em corpo comum, mas sim o seu corpo comum é que sofreu um aceleramento das partículas atômicas.
No início a estrutura do Cosmo possuía 12 planos
constituídos de Universos, galáxias e sistemas planetários infinitos.
Não esqueçamos o simbolismo dos números, o doze é o símbolo maior da harmonia da Criação. Essas doze vasilhas foram denominadas pelos místicos judeus de:
Ayn Soph = Tudo absoluto/Abundância Infinita Ayn Soph Aur = Treva Radiante/Luz Ilimitada Kether = Coroa
Hochmah = Sabedoria Binah = Compreensão Daath = Conhecimento Hesed = Misericórdia
Gueburah = Severidade/Julgamento Tiphereth = Beleza
Netzach = Vitória/Eternidade
Hod = Glória em Esplendor/Reverberação Yesod = Fundamento/Fundação
Como apenas Deus é inamovível , sua Criação vive em eterna mutação, num movimento eônico de expansão e contração. Quando iniciou-se o movimento de Expansão da Luz Divina, as vasilhas não suportaram e aconteceu o que a Kabbalah judaica denominou de quebra dos vasos (fenômeno equivalente ao Big Ben), é claro que isso é simbólico, se as formas que sustentavam a Criação tivessem explodido teria sido uma hecatombe cósmica. O que ocorreu foi que as vasilhas tiveram que expandir-se e então forma criados os Universos paralelos, é como num parto, podemos dizer que as mulheres rompem-se, mas depois elas continuam a viver para manter seus filhos, da mesma forma as vasilhas ou formas do Cosmo apenas expandiram-se.
Então a estrutura básica do Cosmo ficou formada com 13 sephiroth:
Ayn Soph = Tudo absoluto/Abundância Infinita Ayn Soph Aur = Treva Radiante/Luz Ilimitada Kether = Coroa
Hochmah = Sabedoria Binah = Compreensão Daath = Conhecimento Hesed = Misericórdia
Gueburah = Severidade/Julgamento Tiphereth = Beleza
Netzach = Vitória/Eternidade
Hod = Glória em Esplendor/Reverberação Yesod = Fundamento/Fundação
Malcuth = Reino
b) A Essência
Assim como a estrutura do Cosmo representa as formas
que manifestaram a Criação Divina, o nosso corpo representa a forma da manifestação da essência divina em cada ser, no universo microcosmo do corpo físico.
A razão da manifestação neste plano é a expansão da luz, da essência divina, o desenvolvimento físico é uma conseqüência dessa expansão. Mas como, de forma prática, podemos fazer expandir a luz, a essência que está dentro do nosso corpo e que somos nós mesmos ?
A resposta poderia ser dada vagamente como conhece a ti
mesmo, ou aliviando as centrais de manifestação da luz, os centros psíquicos ou chaves.
Vamos estudar agora um sistema inédito, no sentido da
estrutura de 13 sephiroth, em termos astrológicos e kabbalísticos do estudo dos centros psíquicos:
I – Centro Gônico (Ovários e testículos)
Os Centros Psíquicos são centrais invisíveis de energia e manifestam-se através das atividades de algumas glândulas endócrinas, órgãos e gânglios. O Centro Gônico rege as gônadas (ovários e testículos) sendo responsável pelo vir a ser, ou seja, o produto final da reprodução. No aspecto místico representa o produto dos nossos pensamentos e palavras, ou seja, ações. Por isso kabbalisticamente localiza-se na esfera de Malcuth, o Reino da Ação.
Astrologicamente é regida por Touro, o signo do prazer sensual, material, mas também do belo no sentido de um mundo perfeito. Touro atualmente é regido pela polaridade negativa de
Vênus, mas a astrologia esotérica prevê o descobrimento de Apolo, possivelmente seu regente.
Apolo, mitologicamente, representa um aspecto solar da divindade, esta seria a função do ser humano, emitir a luz que recebe através do reflexo da lua (personalidade) e esta por sua vez recebe do sol (essência divina). Assim cada um de nós deve esforçar-se para ser um pequeno sol emitindo a beleza da Luz de Deus.

II – Centro Pancreático (Pâncreas)
O Pâncreas cria o ambiente para a digestão e controla os estoques energéticos do corpo através dos hormônios insulina e
glucagon. Kabbalisticamente esse Centro facilita a digestão do que ingerimos através de nosso sistema de pensamento. Ele controla o uso da energia psíquica, o que concilia com a esfera de Yesod, regida astrologicamente pela lua e pelo signo de Câncer, pois a influência da lua é determinante de estados esquizofrênicos e maníacos depressivos, assim também como as pessoas com tendências a diabete melito. Outro detalhe interessante é o fato de não se conseguir meditar com o estômago muito cheio ou vazio, exatamente por quê o pâncreas estando ocupado com as funções do corpo não pode liberar a energia psíquica necessária para a meditação.
III – Centro Esplênico (Baço)
O Baço tem uma função semelhante a dos gânglios
linfáticos, que é a afiliação da linfa e produção de linfócitos. A linfa desempenha um papel de distribuição de materiais entre as células. No sentido místico, representa as (informações) ações, palavras e pensamentos que trocamos uns com os outros. Por isso a sephirah correspondente é Hod, regida por Mercúrio em sua
polaridade positiva representada pelo signo de Gêmeos. Da análise sobre o nosso próprio corpo podemos afirmar que as pessoas que
não sabem expressar-se, tanto em ação, palavras e em pensamento sofrem de problemas circulatórios e imunológicos.
IV – Centro Renal ( Rins)
Os Rins tem como função a filtração do sangue, ou seja,
separar as impurezas do plasma sangüíneo. Kabbalisticamente o Centro Psíquico Renal separa as informações (ações, palavras e pensamentos) que recebemos e que criamos, dessa relação podemos entender melhor a doença conhecida por “pedras nos rins” que seria uma cristalização de uma informação recebida ou criada. O Centro Renal é regido pelo signo de Libra e pela a polaridade positiva do planeta Vênus, sendo uma característica desse signo a separação dos sexos e Vênus a força que nos faz procurar uni-los novamente. Na Kabbalah ele é o sephirah Netzah que em uma das suas interpretações é a vitória sobre o controle dessa central de energia representada pela união dos sexos, o que
capacita o estudante a penetrar no plano astral e desenvolver o dom da profecia.
V – Centro Solar (Gânglio Celíaco)
O Gânglio Celíaco é um conjunto de nervos, veias e vasos linfáticos que se liga aos outros gânglios e glândulas, é interessantíssimo a exatidão com a posição e a função da sephirah Tiphereth que é regido pelo Sol e o signo de Leão . Esse Centro Psíquico por está ligado a todos os outros diretamente é responsável pela recepção das emoções externas provenientes do ambiente e das pessoas.
VI – Centro Supra-renal
As Supra-renais são consideradas glândulas de mobilização pois são elas que liberam a adrenalina e a noradrenalina. Na estrutura das supra-renais há o córtex supra-renal, inclusive o tamanho dele determina o nível de auto-afirmação e combatividade.
O córtex é dividido em três camadas:
a) Externa: controla o metabolismo dos minerais, volumes do sangue e pressão sanguínea.
b) Central: controla os estoques de glicogênio do fígado e de
açúcar no sangue; as reações de stress, os hormônios antiinflamatórios e anti-alérgicos.
c) Interno: controla os hormônios sexuais, principalmente do tipo andrógeno; metabolismo das gorduras.
É incrível a relação com a sephirah Gueburah regida por
Marte e pela sua polaridade positiva Áries, pois é público que esse signo rege a impulsividade, a energia sexual da paixão e da luxúria, assim também como a energia da divisão (Deus da Guerra). O
lado positivo dessa sephirah é a ação que constrói, o que porém muitas vezes não é controlada tornando-se uma força beligerante.
Outro ponto interessante do córtex supra-renal é que sua
parte central controla o nível de acuidade sensorial, inclusive a ausência dessa acuidade é conhecida como Mal de Cushing, que é a insensibilidade ao sabor e ao odor, enquanto o aumento da sensibilidade ao sabor e ao odor é conhecido como Mal de Addison. Inclusive uma pessoa que costuma dormir entre 22 e 23 horas terá minimizado os níveis de hormônios com máxima acuidade psíquica a partir das 03 da manhã, não é muita coincidência esse horário ser conhecido no Zohar, no Al Corão e dos místicos, kabbalistas e astrólogos esotéricos de todos os tempos? .
O conhecimento é gerado a princípio pela intuição, pois
sendo ela uma percepção de um momento de vivência no plano físico a intuição recebe a influência ou interferência da razão e do coração, sendo essa a contradição que precisa ser vencida nesse nível de conhecimento.
Kabbalisticamente esse Centro Psíquico em mau funcionamento influencia a indigestão psíquica, ou seja, a incapacidade de digerir uma experiência psíquica porque tirou pouca nutrição ou significado da experiência.
VII – Centro Hepático (Fígado)
Sendo o fígado o único que armazena glicogênio, (além de
ser o maior armazém do corpo), substância básica dos estoques de energia, torna-se vital para a regulagem dos níveis de açúcar no sangue. Outro fato interessante é que no passado pensava-se que o fígado era a sede de nossas emoções.
Só com essas observações o estudante já sabe que o Centro Hepático está ligado ao maior dos planetas, Júpiter, e na sua polaridade positiva no signo de Sagitário, que representa a abundância infinita. Sua Sephirah é Hesed, tradicionalmente conhecida como Misericórdia.
Esse Centro nos ensina a construir nosso futuro através da digestão do maior número de experiências possíveis e do
significado dessas experiências. Daí um dos problemas gerados por Júpiter, que é a fragmentação em muitas atividades sem profundidade.
VIII I - Centro Tireoidiano (Tireóide)
Entre as funções da tireóide está a de transformar ou fazer a transição de um nível de organização para outro, como é o caso da adolescência, como fase de transição entre infância e a fase adulta.
A tireóide já foi uma glândula sexual, sua atividade
deficiente provoca a inércia mental, apatia,letargia, sonolência e maior sensibilidade ao frio, ao contrário sua hiperatividade é capaz de causar choques elétricos na outras pessoas.
Também sem a tireóide não há desenvolvimento físico da reprodução. Outro ponto importante é que ela regula o intercâmbio ou fluxo de energia entre o passado e o presente.
Dessas colocações estudante já percebe que estamos
falando da sephirah Daat, ou conhecimento, regida por Plutão e o signo de Escorpião. O Daat é o portal espaço-temporal onde pode se passar de uma realidade para outra, de um mundo para outro, onde o passado, presente e futuro tornam-se um continuum.
O centro Tireoidiano determina as características do veículo físico do Eu psíquico e controla o índice de percepção e compreensão de nossas emoções e impressões internas.
IX – Centro Cardíaco (Coração)
O coração tem a forma de uma pirâmide curva inclinada
para a esquerda, é a sede da circulação sangüínea e sua parada acarreta a morte. Ele age independente de nossa vontade, mais é através do livre-arbítrio que o auxiliamos a cumprir melhor sua função.
Alguns místicos confundem o coração com o plexo solar, porém se observarmos com cuidado notaremos que o centro
cardíaco está relacionado com a sephirah Binah, a Grande Mãe, e quem tem um coração maior do que uma mãe ? Binah é compreensão e quem é mais compreensiva do que uma mãe ?
Essa sephirah é regida por Saturno, o arquétipo do Pai Tempo, porém em sua polaridade negativa (feminina) no signo de Capricórnio (a Cabra Montanhesa ) arquétipo dos que conseguiram subir o cume da montanha e ter amor por toda à Humanidade.
Sempre interpretaram Saturno de um ponto de vista
fatalista, ou seja, de parada cardíaca, simbolizando a morte, mas só compreendemos o coração enquanto está ativo, e assim devemos procurar compreender os aspectos de Saturno, sua lição é nos ensinar a chegar a maestria da vida emocional, direcionado esta energia de acordo com as necessidades.
O Centro Cardíaco tem a função de nos fazer sentir amor um pelos outros e assim superar nossas dívidas cármicas. As
pessoas com o Centro Cardíaco pouco desenvolvido representa o arquétipo negativo de Saturno, são os cruéis, egoístas e maldosos.
X – Centro Tímico (Timo)
O Timo é responsável pela promoção do crescimento e competência imunológica. Controla os níveis de cálcio no sangue e em conseqüência, a transmissão de impulsos nervosos. Também tem forma piramidal e é reconhecida como a glândula da infância, pois diminui de acordo com que passamos da infância para a fase adulta.
Já dá para perceber que a sephirah é Hochmah,a Sabedoria, pois quando criança seguimos nossa intuição, ou seja, nossa
sabedoria inata e de acordo com que somos influenciados por nosso meio vamos nos tornando mais racionalistas e adultos. O planeta regente é Urano e seu signo é Aquário. Urano controla todos os aspectos que envolvem a transmissão de impulsos, tantos os nervosos, como os da tecnologia. Aquário simboliza o progresso e o futuro da Sabedoria que só será alcançado quando o ser humano desenvolver plenamente sua intuição.
Esse Centro Psíquico provoca as modificações necessárias
aos outros centros psíquicos para que as atitudes mentais de autoiniciação sejam estabelecidas, ele influencia no reconhecimento do
Mestre Interior, ou Eu psíquico. XI – Centro Pituitário
A Pituitária controla os hormônios do crescimento e estimula as outras glândulas. Ela ativa a Tireóide através do
hormônio tirotrófico que provoca de forma hiperativa, nervosismo, irritabilidade, reações mentais, emocionais e físicas excessivamente energéticas. A incapacidade de atuação da pituitária produz lerdeza mental.
Outros pontos importantes é que a pituitária é controlada por centros mais elevados alojados no cérebro e utiliza o
hipotálamo como ponte entre o Eu Psíquico e o Sistema glandular, também protege da dor, através das endorfinas e é instrumento de desenvolvimento de inteligências prodigiosas através dos neurônios piramidais do sistema límbido que nos leva aos estados elevados
de consciência.
Sua sephirah é Kether , a Coroa, seu regente é Netuno e seu signo é Peixes. É característico dos que sofrem influência determinante de Netuno e não sabem digerir esse magnetismo que dêem vazão através do nervosismo, e se entreguem aos vícios com estratégia de fuga. A relação das endorfinas com o protetor e salvador dos pobres é bem pisciano, que é capaz de sentir a dor pelos outros. Netuno indica a presença, descoberto, ou encontro com o Mestre Interior, mas também a consciência de que ele está ligado a algo maior.
XII – Centro Pineal
Descartes chamou a Pineal de glândula do saber. Os pontos principais que nos interessa é que a luz recebida pelos olhos influencia a função da pineal. A Pineal é responsável pela sincronização da gravidez e das estações e sua calcificação é menor em culturas harmônicas. Sua principal função é regular a atividade das glândulas reguladoras do ser humano, ela também
está diretamente conectada com a questão da perda da intuição após a liberdade.
Seu sephirah é Ayn Soph Aur, Treva Radiante ou Luz
limitada. Somente esta frase, ou título, já define a analogia com a pineal, pois ela aumenta de tamanho de acordo com os níveis de luz que receba, ou seja, a questão do claro-escuro, ou treva radiante, está intimamente relacionada com as atividades da Pineal.
Seu signo é Virgem, e seu regente atual é o aspecto negativo de Mercúrio cuja vibração de cura simbolizado pelo caduceu de Hermes, embora a astrologia esotérica preveja que seu regente será Vulcano (Hefaísto), o Deus do Trovão, do qual o raio inicia a criação. É interessante também notar que há uma relação entre virgem e peixes e a encarnação do Cristo ou Avatar da Era.
O Centro Pineal tem como função Psíquica ser um portal pelo qual as influências psíquicas manifestam-se no corpo.

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